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Método BLW: Pós, contras e cuidados com alimentação do bebê.

O ideal é que a introdução alimentar- fase em que a criança recebe os primeiros alimentos além do leite materno- seja feita a partir dos 6 meses, quando ela já tem um desenvolvimento adequado para isso.

Houve um tempo em que as pessoas achavam que nessa fase a criança deveria comer sopas, papinhas e outras preparações líquidas. E que os pais e cuidadores deveriam definir os horários e quantidade de alimento. Mas isso faz com que a alimentação da criança se torne monótona e que não desenvolva sua mastigação.

Muita coisa mudou desde então e hoje existe uma modalidade que ganhou bastante espaço entre as famílias. É o método BLW, do inglês “Baby Led Weaning”. Nessa “nova estratégia para alimentar o bebê”, ele recebe a comida da família, na consistência habitual, e deve ser encorajado — ele mesmo — a pegar os alimentos e levá-los à boca, decidindo o que quer e quanto comer.
Os defensores do BLW dizem que ele traz diversos benefícios em relação ao modelo tradicional: maior autonomia, melhor aceitação, maior variedade de alimentos, formação de um hábito alimentar mais saudável, menor risco futuro de obesidade…

Mas devemos levar em consideração que tais benefícios do BLW ainda não foram comprovados por estudos científicos. Devemos ter moderação e bom senso. Por isso muitos pais optam por uma outra via -> A alimentação responsiva, onde há uma íntima interação entre a criança é seu cuidador(a), e combina os aprendizados da alimentação dita tradicional com um pouco do que propõe o BLW.

O modelo de alimentação responsiva está estruturado em princípios consolidados pela Organização Mundial da Saúde (OMS):
• O bebê deve ser alimentado de forma lenta e paciente por um adulto.
• Se o pequeno recusar os alimentos, não força-la, experimente diferentes combinações e texturas.
• É importante minimizar as distrações durante as refeições (TV, brincadeiras em excesso, barulhos…)
• A alimentação deve ser um momento de aprendizado e amor. Por isso, fale com a criança durante a refeição, mantenha contato visual com ela, procure estimulá-la a tocar nos alimentos e levá-los à boca.

Lembrando que não tem jeito certo ou errado. Cada bebê e cada família tem seu ritmo!

Autor: Dra. Hellen Castro – Pediatra CRM-BA 30.542 RQE Nº 14379





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